domingo, 15 de maio de 2011

Em que tenho me saciado?









Maltrapilho, ferido e machucado, rejeitado e angustiado. Essas foram algumas das situações em que estive. Por diversas vezes eu tentei me encontrar em várias outras formas de ter satisfação pessoal, de me resolver nesses lados que eram constantemente afetados. Pensei que fossem apenas situações que tive que enfrentar na minha adolescência. Nossa! E como eu sofria, como um viciado a procura daquilo que saciava seu corpo físico, tão jovem e já cansado.

Tentei achar respostas em diversas formas: na área sentimental, ou nas amizades, apesar de não ser muito comunicativo. (SL. 1:1-2) Mas depois concluí que não era por isso que me satisfaria. Eu, lógico, assim como qualquer jovem tive várias paixões, algumas eu diria ser únicas, mas não era isso que meu corpo necessitava, por mais que amasse ou por mais que tentasse ser comunicativo ou ser engraçado o tempo todo, o que eu conseguia era fazer todos rirem, mas ao mesmo tempo não havia graça para mim.

Aquilo me sufocava de uma forma que nunca conseguia entender. Quando eu alcançava tudo que sempre desejava, ao mesmo tempo aquilo já não tinha mais valor algum, como se acabasse a mágica, o prazer por ter aquilo. Novamente, eu me via na mesma situação de busca. Cada vez mais me sentia pior, como se estivesse atolado em algum lamaçal e o barro e a lama fossem muito fortes.

Eu necessitava ansiosamente de algo que preenchesse o meu vazio, foi então que eu pensei que a solução do problema estaria na área financeira. Talvez, por vir de família pobre e não ter tido tudo que eu quisesse ter, nem tivesse ou fizesse tudo o que um adolescente gostaria nessa fase. Eu pensava que como passei por situações de fome, necessidade extrema, fosse isso que me faltasse.

Então, comecei a minha busca por tal desejo ou realização dessa área. Tentei quase de tudo para conseguir essa realização ou ao menos chegar o mais próximo dela. Novamente, eu me frustrei. Vi que aquilo que parecia ser o meu bem ou o que muitos gostariam de ter ou ser, que eu pensava que apenas o dinheiro pudesse comprar, não comprava aquilo que eu estava em busca. Outra vez, a minha necessidade era maior do que eu pensava.

Já nesse ponto da minha vida, estava começando a ficar chateado e triste, porque não conseguia entender o motivo pelo qual tantas pessoas conseguiam ser felizes e eu não. Já havia tentado em tantas áreas, mas sem sucesso. Era como se algo ou alguém dissesse lá no meu íntimo: “todas essas coisas são vãs”, “tudo isso vai passar e aí?”, “o que irá acontecer quando chegar esse dia?”.

Tive noites em que não conseguia dormir de tão preocupado. Meus ditos colegas ou amigos diziam: “Você está ficando louco, você parece que não se sacia. Está sempre atrás de algo que lhe falta.” O pior é que tinham razão e eu não descansaria enquanto não soubesse o que era que me faltava. (Pv. 3:5-6) Foi pensando dessa forma que caí naquilo que nunca pensei que de algum modo me ajudaria a encontrar a solução para os meus problemas.

Lógico que tive que pagar um alto preço para descobrir algo que se encontrava a poucos metros da minha casa e, o melhor, de graça. Estou falando da única fonte que pode saciar todo homem, que é Jesus Cristo .

Engraçado que precisei ir tão longe quando estava bem mais perto que imaginava ( Ap.3;20) e que para obter as respostas para aquilo que tanto me preocupava, bastava apenas aceita-lo, aceitar sua forma de ensinar, de repreender, de amar ou seja, aceita-lo em minha vida.

Descobri que tudo que ocorria era porque, na verdade, eu estava com meu foco desajustado e por isso corria de um lado para o outro em busca de saciar aquilo que somente Jesus poderia fazer.

Na vida, ouvi muitas vezes a frase “Fazer o possível e o impossível”, mas na verdade não temos esse poder de fazer tal coisa. Achamos que podemos, mas é como a palavra que Jesus falou a Pilatos (Jo. 19:10 parte c) . Descobri também que nem só de pão vive o homem (Mt. 4:4) e que não devo me deixar levar por loucas paixões deste mundo, pois isso não provém de Deus.

Mas o melhor de tudo é saber que estava perdido como uma ovelha ( Mt. 10;10-14) e que Jesus me encontrou, cuidou das minhas feridas, me alimentou e me levou para o lar, e agora pertenço a Ele e isso sacia qualquer vontade, dúvida ou fome. Durante todo este processo que passei e ainda estou descobri que não é necessário muito para ser feliz.

Acho que a nossa única preocupação, depois que encontramos respostas e uma nova vida em Cristo, é “O que irei deixar para meus filhos?”; “Qual será o legado que deixarei, para que possam aproveitar e não desperdiçar sua vida com buscas desnecessárias?”

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A parábola do Semeador





Antes de qualquer coisa, aprendamos, com esta parábola, que o trabalho do pregador assemelha-se muito ao de um semeador. Tal como o Semeador, o pregador precisa semear a palavra de Deus e não as tradições da igreja ou doutrinas humanas. Sem isso, o esforço do pregador será em vão. Ele pode ir de um lado para outro, parecendo dizer muito e trabalhar muitoem seus deveres ministeriais, a cada semana. Porém ñ haverá colheitas de almas para o Senhor, nenhum resultado vivo, nenhuma conversão.



assim como o semeador, o pregador precisa ser diligente, não pode poupar esforços. precisa lançar mão de todos os meios possíveis para fazer com que o seu trabalho de ótimos frutos. Ele deve com paciência " Semear junto a todas as aguás" ( Is. 32.20) e Semear na esperança de uma boa colheita, dev pregar a palavra quer seje oportuno, quer não(2Tm4.2) ele não pode se deixar deter por dificuldades e desencorajamentos. " Quem somente observa o vento nunca semeará(Ec.11.4). Não há dúvidas, o sucesso de um pregador não depende exclusivamente dos seus meiose de sua diligencia; mas sem trabalho dificilmente será alcançado.






Tal como o Semeador, o pregador não pode transmitir vida, ele pode espalhara semente que lhe foi dada, mas~não pode fazer com que cresça , ele pode oferecer a palavra da verdade a um povo, mas não pode faer com que as pessoas recebam a palavra e produzam fruto espiritual. produzir vida é uma prerrogativa soberana de Deus. "O espírito é o que vivifíca (Jo.6.36)" "somente Deus pode dar o crescimento (1Co 3.7)". Que estas coisas estejam abrigadas no fundo do nosso coração, ser um verdadeiro ministro da palavra de Deus não é algo de somenos importância. É fácil ser um obreiro preguiçosona igreja, mas ser um semeador fiel é muito difícil.



Coloque sempre em suas orações os Semeadores.



quarta-feira, 27 de abril de 2011

A natureza da Oração






"Eis que estou à porta e bato. Se alguém me ouvir a voz e abrir
a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei e ele comigo"
(Apocalipse 3.20)




Duvido conhecer, em toda Bíblia, qualquer passagem que projete mais a luz a respeito da oração do que esta. E ela é para mim, a chave que abre a porta que dá acesso ao santo e abençoado reino da oração. Orar é deixar que Jesus entre em nosso coração. Isto nos ensina, em primeiro lugar, que não é a nossa oração que motiva o Senhor Jesus. É Jesus que nos move a orar. Ele bate e, assim, evidencia o desejo de entrar em contato conosco. Nossa oração é sempre o efeito de Jesus bater à porta de nosso coração.


Este fato derrama nova luz sobre a velha declaração profética: "Antes de clamarem, já ter-se respondido; e estando eles ainda a falar, eu já terei ouvido"(Is 65:24). Realmente, antes de nós clamarmos Ele, graciosamente, nos revela que dádiva decidirá outurgar-nos. Bate para indurzir-nos pela oração a que abramos a porta e aceitemos o presente que Ele já nos tem reservado.


Desde tempos imemoráveis se tem chamado a oração de "fôlego da alma". Essa metáfora é, em verdade, excelente. O ar que nosso organismo reclama nos envolve por todos os lados. Coisa bem conhecida é esta: mais difícil é conter-se a respiração que exercê-la. O ar de que necessita nossa alma também nos envolve a todos nós, e a todo tempo, e por todos os lados. Deus está ao nosso derredor em Cristo, a todo momento, com sua graça multiforme e onisuficiente, apenas requerendo de nós que abramos os nosso corações.


A oração é o fôlego da alma, o órgão pelo qual recebemos a Cristo em nosso coração ressecado e esturricado. Orar nada mais é do que abrir a porta, dando a Jesus acesso às próprias necessidades nossas e permitindo-lhe exercer Seu poder. Aquele que nos deu o privilégio da oração nos conhece muito bem. Sabe da nossa estrutura, lembra-se que somos pó e é por isso que Ele deu à oração essa natureza peculiar, de sorte que até aquele mais leigo possa a ela recorrer, porque orar é abrir a porta para Jesus. E isto não é difícil, é simplesmente questão de vontade.


Darei eu lugar para que Jesus atenda as minhas necessidades? Essa é a questão fundamental, o ponto importante a respeito da nossa oração. Quando no deserto o povo de Israel se virou contra o Senhor e pecaram, o Senhor fez aparecer serpentes demasiadamente. Em desespero o povo se humilhou e pediu misericórdia. Deus se compadeceu do povo rebelde, mas um fato interessante é que Ele não removeu as serpentes. Ordenou que Moisés levantasse uma serpente de bronze que livraria do veneno, quem tivesse sido picado, olhava para a serpente e era curado.


Esta foi uma medida graciosa pois todos se salvariam, se assim quisessem. Mas te pergunto: e se para se salvar, os picados tivessem que se arrastar até onde tivesse a serpente de bronze e tocá-la? Creio que muitos não teriam se salvado, porque o veneno agiria muito rápido e não poderiam dar mais que alguns passos, mas Deus na sua infinita misericórdia requeria que apenas olhassem para serpente e seriam curados. Sua misericórdia estabeleceu o socorro para Israel. (Jo 3.14,15)

Não importa qual a tribulação em que nos achemos, basta simplesmente olhar para Aquele que está sempre perto com o curativo. Orar nada mais é que erguer os olhos da fé para o Salvador, que diante de nós, está a bater em cada uma de nossas necessidades, com o desejo de ter acesso a nossa tribulação, cear conosco, e glorificar o Seu nome. Pensemos nos pacientes de tuberculose. Os médicos os expõem a luz solar e a ar fresco, logo a recuperação se dará, mais isso irá acontecer, independente do modo que pensam ou da vontade que tenham de se curar.

Nós todos estamos cheios do vírus do pecado, cada um de nós somos um tuberculoso condenado a morte! Mas "o Sol da justiça já veio até nós". Tudo que podemos fazer para obtermos a cura é permitir que o sol da justiça chegue até nós e permanecermos expostos à luz de sua justiça.

sábado, 23 de abril de 2011

NADA VAI ME SEPARAR DO TEU AMOR?





Fico a pensar em como está sendo difícil pronunciar essa frase nos dias de hoje, muitas vezes no calor de um culto empolgante ditas de forma vã por nós porque acaba sendo bonita. Não que Deus não goste de ouvir palavras bonitas , mas muitas vezes não olhamos, ou melhor, não pensamos no que estamos dizendo, palavras estas que na maioria das vezes não daremos contas de cumprí-las.


O interessante é que muitas vezes a empolgação toma conta. Isso me faz lembrar de uma passagem muito triste que se encontra na Bíblia (Jz 11.29-40) e nos conta a história de um homem chamado Jefté, ele fez um voto ao Senhor que se o Senhor lhe entregasse os filhos de Amom nas suas mãos, quem primeiro da porta da sua casa lhe saísse ao encontro, voltando ele vitorioso, esse seria do Senhor, ele ofereceria em holocausto. Jefté era um general, um dos juízes, veio da região de Gileade.


Sua história nos mostra como não podemos nos precipitar ao falar algo que não temos interesse de cumprir e isso tem se tornado hoje meio que rotina entre os "filhos de Deus", estamos em tempos em que muitos dessas práticas são ensinadas pelos próprios líderes que ensinam - mesmo se a pessoa não der conta de realizar - a profetizar ou como dizem muitos chamar ou trazer a existência aquilo que não existe (Rm 4.17), nos levando a aprender a fazer uma barganha que muitas das vezes não será cumprida por nossa parte. Não temos que profetizar palavras como: "Deus, eu quero ser usado", "nada vai me separar do teu amor", e o que é pior, clamar por bens materiais, o que de modo algum pode ser admissível.


E isso, como disse, começa por seus líderes falhando em cumprir o que eles mesmos dizem. Antigamente os líderes não saíam falando para o povo sem antes orar ou consultar a Deus, mas hoje a cada geração de líderes que se levanta continua sendo da mesma forma, falar coisas por falar, não viver o que se prega. Deus permite que muitas coisas assim como aconteceram Jefté , aconteçam com muitos líderes. (Nm 23.19-20) Deus não é homem para que minta, então o que dizer de tantos líderes e nós mesmos que mentimos e nos arrependemos? Será que não nos convertemos realmente, porque conforme as escrituras quem mente é filho do diabo, então o que me diz ?


Davi em Salmos (116-12) pergunta o que darei ao Senhor por todos os benefícios? O que temos dado ao Senhor? Será que temos dado algo que nos custe , algo que seria um sacrifício muito grande para nós? Ou simplesmente estamos oferecendo aquilo que não precisamos ou que é fácil? Pagaremos mesmo o preço? Ou só se o preço for pequeno? Creio que Jefté nunca imaginou que quem lhe seria a primeira pessoa seria justamente sua filha , única filha. Tamanha terá sido a dor desde pai por falar sem ao menos pensar ou pior prometer justamente pra Deus.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Quebrando o Sistema

I SAMUEL 2.26

Muitos já ouvimos sobre a história de Ana e sobre as humilhações que passava por ser estéril, penso, que não foram poucas as chacotas e irritações que Penina a fez passar.

Como de costume se subia a Siló para adorar ao Senhor dos Exércitos e Elcana subia anualmente juntamente com suas esposas Ana e Penina, mas neste ano era um ano diferente para Ana, pois ela estava com o coração e a alma amargurada, não comeu nem bebeu só tinha forças para se derramar perante o Senhor. Eli chegou a pensar que estivesse embriagada. Contudo Ana regressa com uma profecia, a melhor de todas que poderia receber, que era o dom da maternidade.

Após o tempo passar, Ana e todos vêem a palavra do profeta se cumprir , ou seja aquela que era zombada, humilhada, esnobada, agora fértil, alegre, e com novo cântico nos lábios. Imagino o tamanho da inveja de Penina ao ver sua barriga crescendo, mas o acontecendo em Siló, os filhos do profeta Eli aprontavam barbaridades no templo do Senhor. Eli já não tinha mais moral para repreender seus filhos, pois os mesmo se deitavam com mulheres na congregação e roubavam aquilo que era oferecido ao Senhor além de oferecerem fogo estranho ao Deus dos exércitos. Logo as pessoas falavam mal sobre a casa do profeta e sacerdote. Mas o tempo passa e Ana desmama o menino Samuel, enquanto seu marido sobe para adorar a Deus . Finalmente chega o dia em que o menino é apresentado a Deus, tento imaginar a cena, Ana deve ter olhado para Eli e dito: Eli este é Samuel! Esta é a razão pela qual estava eu me derramando perante o Senhor! Que maravilha! Aleluia! Neste exato momento Deus está quebrando o sistema.


Ali estava uma criança que representava uma nova era, ao mesmo tempo, a felicidade estampava o rosto da mulher creio que deveria haver uma certa preocupação pois o menino seria dado para aprender do Senhor com o sacerdote e conseqüentemente estaria no mesmo convívio dos filhos que não eram bem vistos, se fossem os dias de hoje creio que as mães diriam aos seus filhos; quando o culto terminar não quero vocês brincado com os filhos de Eli nem tão pouco trocando emails ou mesmo MSN , porque são filhos rebeldes e logo estarão contaminando vocês.

O que me chama atenção é que alguém deve ter dito a Ana : você deve estar doida de deixar que seu filho more naquele lugar ou perguntando se não tinha medo que seu filho se contaminasse? E como uma mulher temente e sábia devera ter respondido que não, pois seu filho estava indo para lá não para ser influenciado mais sim para influenciar. Bendito seja o Senhor! Isso demonstra porque Samuel não se contaminou e é assim que devemos pensar, nós cristão que temos compromisso com a palavra do nosso Deus, estamos aqui nesta terra como embaixadores da palavra de cristo e nada melhor sermos influenciadores onde trabalhamos, onde estudamos e principalmente onde vivemos. Outro ponto interessante é que Ana de ano em ano trazia uma túnica nova (I Sm 2.18-19).


Não há coisa a ser mais incômoda do que gente adulta com roupa de criança, fico a observar a tendência das vestes de hoje em nossa sociedade e igrejas e chega a ser ridículo. Mas você pode me perguntar o que isso tem a ver ? Observo que hoje em dia as pessoas não tem crescido espiritualmente tem –se estagnado em uma determinada fase e não mais querendo sair. Como Pedro diz em (I Pe 2.2). Os membros das igrejas se tornam mais vulneráveis à subversão de falsas doutrinas quando permanecem na infância espiritual.

É o estudo e a aplicação da palavra de Deus à vida diária que promovem a maturidade espiritual dos cristãos (II Tm 3.16-17).

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O choro muda as coisas



Texto-base:
Salmo 30:5
Êxodo 2:6

É difícil ver alguém chorar e não se comover, o choro comove o coração de Deus e muda a nossa sorte. O choro tem dois aspectos:

1 – Comove
2- Irrita

Já viu uma mãe não se comover com um filho que está sentindo alguma dor ou até mesmo fome? A outra dimensão do choro é incomodar. O choro irritante de uma criança é atendido da mesma forma. O objetivo do choro não é para que Deus te perdoe, mas existem pessoas que não esboçam nenhuma reação. Seu mundo pode estar de ponta cabeça, mas ele não tem coragem de chorar, de se lançar aos pés do Senhor e clamar por ajuda. Muitas vezes faz até de conta que nada está acontecendo.

O choro muda a sua história. Muitas pessoas não choram na presença de Deus, Moisés nasceu na pior época. época de escassez, sofrimento, dor, fome. O poder de Satanás era forte, fazendo que Faraó até mandasse jogar os nascidos homens no rio. Chegou o tempo de três meses, que já não tinha como o esconder e os soldados caçavam os meninos para matar. Sua mãe, temendo isto, o colocou em um cesto de junco e o reforçou com betume e piche. Colocou na beira do rio e mandou que sua filha o acompanhasse da margem.

A Palavra diz que o choro do menino foi tão alto que incomodou a filha de Faraó. Ao ver que era um menino, ela o adotou e disse “este vai ser o meu filho”! Quem estava destinado à miséria, fome, escravidão, morte, acabou tendo sua sorte mudada através do choro.

Se você não chora, não tem como Deus saber o que há com você. Moisés foi o maior líder da história porque chorou. O mesmo aconteceu com Agar e Ismael. Todos sabemos do ciúmes de Sara por Agar, sua serva, a qual coabitou com Abraão. Eles foram mandados embora com pão e um odre de água. Tendo acabado a água, Agar deixou o menino embaixo de arbustos e se afastou para não ver o menino morrer. O menino começa a chorar e sua mãe também. Deus ouviu dos altos céus a Agar e ao menino, que passavam por um deserto, o choro incomodou Deus e eles foram supridos em suas necessidades.

João 11:35 (Jesus chorou). Este é o menor versículo da Bíblia e fala sobre isto. É a única vez em que Jesus chora e após chorar faz o milagre. Se Jesus tinha poder para fazer o milagre, por que chorou?

O que nos chama atenção aqui é que Jesus amava Lázaro. Mesmo nós sendo amigos de Jesus não estamos livres. Pense em uma casa que tem um espírito de trabalho, um espírito de adoração, nesta casa Jesus vai sempre estar presente. A doença não foi em Marta, não foi em Maria, mas foi no festeiro. Quem sabe estão querendo acabar com seu banquete diáriol, estão querendo arranncar a alegria da sua família. O problema veio para arrancar o símbolo da alegria da sua casa.

Jesus disse: “Se creres verás a glória de Deus”. Olha o banquete voltando. Olha o festeiro voltando. Olha o banqueteiro voltando da morte para a vida. Voltou tudo ao normal. Isso quer dizer que só basta você chorar e adorar, só assim o banquete irá voltar para sua casa novamente, a alegria e a plena paz.

Que Deus assim te abençoe.

Adoradores Anonimos



Ninguém sabe dizer quem foram esse ” magos”. os seus nomes e o seu país de origem nos foram ocultados. somos informados somente que eles vieram do ” oriente”.

Não sei dizer se eles eram caldeus ou árabes. talves aprenderam a esperar cristo, informados por pessoas das dez tribos de Israel que foram para o cativeiro assírio, oi por causa das profecias de Daniel. Todavia , pouco importa saber quem foram eles. a questão que nos interessa mais são as riquíssimas instruções que recebemos através do reláto bíblico sobre eles.

Estes versículos demostram que pode haver verdadeiros servos de deus nos lugares onde menos esperamos encontra-los. O senhor Jesus conta com muitos servos ”secretos”, como aqueles saábios antigos. A história deles sobre a terras talvez seha tão poico conhecida como a história de Melquisedeque, de Jetro ou de Jó. Não obstante, os seus nomes estão escritos no livro da vida, e eles seram encontrados na companhia de Jesus Cristo. por ocasião do seu glorioso retorno. faríamos bem em não esquecer isso. Não devemos olhar ao redor da terra, para então dizermos, precipitadamente: ” Tudo é esterilidade” . A graça divina não se limita a lugares e a famílias. O Espírito Santo pode consuzir almas aos pés de cristo, sem a ajuda de muitos meios externos. os homens podem nascer em lugares distantes, como sucedeu aqueles sábios; e, no entanto, eles podem tornar-se ” sábiospara a salvação”. Neste exato instante, há alguns que estão na jornada para o céu, e a respeito dos quais a igreja e o mundo nada sabem. Eeles vicejam em lugares secretos, como lírios que crescem entre espinhos e ” disperdiçam a sua fragância no ar deserto”. porém, Cristo ama-os, e les amam a Cristo.

estes versículos também nos ensinam que nem sempre são aqueles que desfrutam dos maiores privilégios religiosos que mais horam a Cristo. Poderíamos mesmo pensar que os escribas e os fariseus estariam entre os primeiros que apresariam a ir em Belém, assim que se espalhou o rumor do nascimento do Salvador. Porém, não foi isso que sucedeu. Alguns poucos estrangeiros, vindo de alguma terra longínqua, foram os primeiros, se não quisermos mencionar os pastores referidos por Lucas, a se regozijarem com o nascimento do menino Jesus. ” Veio para o que era seu, e os seus não o receberam”(Jo 1;11). Quão lamentável retrato da natureza humanas temos aí! Com quanta frequência essa mesma atitude pode ser vista entre nós mesmo! Com quanta frequências as próprias pessias que vivem mais perto dos meios da graça divida são justamente aquelas que mais os negligenciam! Há uma profunda verdade, contida naquele antigo provérbio, que afirma: quanro mais perto da igreja, tanto mais longe de deus! A familiaridadecom as realidades sagradas reveste-se de uma horrível tendência que levam os homens a desprezarem-nas . Existem muitas pessoas que, por razões de residência e de conveniência, deveriam ser as primeiras e as mais empenhadas na adoração ao senhor. E, no entanto, são sempre os últimos a fazê-lo. Por outro lado, há aqueles que esperaríamos que fossem aos últimos, mas que são sempre os primeiros.

Estes versículos ensinam que pode haver um conhecimento meramente intelectual das Escrituras, sem o acompanhamento da graça divina no coração. observe como o rei herodes indagou dos sacerdotes e dos anciãos dos judeus acerca de ” onde o Cristo deveria nascer” . Note também com que prontidão eles lhe dream a resposta, mostrando que estavam também perfeitamente familiarizados com o teor das Sagradas Escrituras. entretanto, ele mesmo nunca foram a Belém, em busca do Salvador que estava para nascer. Também não quiseram acreditar nEle, quando ele começou a ministrar entre o povo. portanto, seus corações não estavam tão despertos quanto a sua inteligência. Cuidemos pra nunca nos satisfazermos somente um conhecimento mental. Esse conhecimento é exelente, quando usado de forma correta. Não obstante, uma pessoa pode ser possuidora de um profundo conhecimento intelectual e, perecer para sempre. qual é o estado de nosso corações? essa é a quesrão que realmente importa . um pouco de graça é melho do que muitos dotes, que por si não salvam ninguém. mae, a graça divina nos conduz à glória .

A conduta dos magos, descrita neste capítulo, serve-nos de esplêndido exemplo de diligência espiritual. Quantas incoveniências e canseiras devem ter-lhes causado a viagem, desde sua pátria até a casa onde o menino Jesus foi encontrado por eles! Quantos quilômentros cansativos devem ter sido percorridos! As fadigas das viagens, no antigo Oriente, eram muito maiores do que nós , da moderna civilização podemos compreender. O tempo que se perdia em uma viajem sem dúvida era muito mais do que acontece hoje em nosso dias. Mas nenhuma dessas coisas fizeram os magos desistirem. Eles resolveram em seus corações que veriam aquele que nascera para ser o ” Rei dos Judeus “. E não descansaram senão quando o acharam.

Quem dera que todos os Crentes professos estivessem mais dispostos a seguir o bom exemplo dos magos. Onde esta a nossa Abnegação? se que maneira nos temos preocupado com nossas próprias almas? Quanta diligência temos mostrado em seguirmos a Cristo? O que nos tem custado a nossa religião? Essas são indagações seríssimas que merecem a nossa mais séria consideração.

Em último lugar, embora não menos importante, a conduta dos magos serviu de um notável exemplo de fé. Eles confiaram a Cristo, ainda nunca o tivesse visto. Mas, isso não foi tudo. Creram nEle mesmo depois que os escribas e os fariseus demostraram a sua incredulidade. Porém, nem mesmo isso foi tudo. Confiaram nEle quando o viram como um pequeno menino, nos joelhos de Maria; e adoraram-no como a um rei. Esse foi o pnto culminante da sua fé. Não contemplaram a qualquer milagre que pudessem convencê-los. Não viran a qualquer ensino que tentasse perssuadi-los. Não firam testemunhas de algum sinal de divindade ou de grandiosidade que os deixasse atônitos. A ninguémmais viram se não um menino ainda pequeno, fraco e impotente, necessitado dos cuidados maternos como qualquer um de nós. quando viram aquele menino, creram estar diante do Salvador do mundo. E, prostrando-se o adoraram.

Em toda as Escrituras, não encontramos fé mais robusta do que a dos magos. A sua fé merece ser considerada no mesmo nível de fé do ladrão penitente. este viu a morte de alguém que fora crucificado como se fosse um malfeitor. Lembremo-nos que essa espécie de fé que Deus deleita-se em honrar. podemos encontrar provas disso todos os dias. Sigamos as pegadas de Fé desses magos. Não devemos nos envergonhar de confiar em Jesus e de confessar que somos seus seguidores, mesmo que todas as pessoas ao nosso redor permaneçam na indiferença e na incredulidade. Não dispomos nós de mil evidências mais diq que os magos dispuseram, para que creiamos que Jesus é o Cristo? Não há dúvida que temos. No entanto, onde está a nossa fé?